Para entender a metodologia científica que nos cerca, se faz necessário recorrer ao estudo da História, afinal o importante é crer parar ver ou ver para crer?

                                          Desde os primórdios o ser humano sempre buscou desvendar os mistérios da origem do mundo, sendo a igreja a primeira a buscar no conhecimento mítico explicações para força da natureza e a morte, que eram recebidas sem críticas pela sociedade.

                                           Nesta época surge o filosofo Aristóteles, discípulo de Platão e Sócrates, que trazia o modelo cosmológico geocêntrico, do qual a Terra era o centro do universo e, afirmava que a rapidez que determinado objeto chega ao solo depende do peso.

                                          Em verdade, nesta época os gregos não faziam experimentos para testar suas idéias, bastando apenas crer para que as teorias existissem.

                                           Porém no século XVI inicia a revolução científica, do qual a ciência começa a contrapor a fé, passando a questionar os dogmas religiosos.

                                          Ao contrário do que quis fazer crer a igreja e Aristóteles, o filosofo Nicolau Copérnico  passou a afirmar ousadamente que a Terra move-se em torno do sol.

                                            Mas a realidade não poderia se contentar em crer para ver, eram necessárias afirmações embasadas nas certezas, pautadas em análises científicas e raciocínio lógico, do qual a ciência deveria ver para crer.

                                            Galileu Galilei, nascido na Itália, foi o primeiro a desenvolver de forma científica o método de indução experimental, partindo da observação dos fenômenos, análise das partes (relações quantitativas), indução de hipóteses, generalização dos resultados, confirmação das hipóteses e por fim estabelecimentos de leis gerais.

                                            Com o método experimental Galileu Galilei contrariou a teoria da relatividade trazia por Aristóteles, porém não se contentando com os estudos feitos nos corpos, passou a observar o cosmo com uma visão diferente a partir dos conhecimentos existentes, porem que se aproximava com o modelo de Nicolau Copérnico.

                                                 No entanto, devido à igreja católica defender a teoria de Aristóteles, no ano de 1.633 Galileu Galilei oficialmente contrariou suas próprias descobertas, com o objetivo de não ser queimado na fogueira, no entanto, foi condenado a prisão domiciliar.

                                                 Da mesma forma, contrariando as idéias de Aristóteles, Francis Bacon introduz o método de coincidência constante para a busca da verdade, do qual deve se partir da experimentação, formulação de hipóteses, repetição, testagem das hipóteses e formulação de generalização e leis.

                                                  Com o método experimental desenvolvido por Galileu Galilei e Francis Bacon  a metodologia científica passa a possuir os princípios da experimentação.

                                                   O método indutivo parte de observações particulares para a conclusão geral e, para que haja a indução científica deve se comparar a relação entre dois fenômenos para que seja conduzido a conclusões prováveis.

                                                     Assim, por meio da teoria indutiva de Galileu Galilei, Isaac Newton trouxe as explicações sob a lei da gravidade iniciada de forma equivocada por Aristóteles e, para provar suas afirmações criou o calculo diferencial e integral.

                                                     A partir da metodologia desenvolvida Isaac Newton concluiu que a gravidade que atraem os corpos é a mesma que faz os planetas girar em torno do sol.

                                                       Por outro enfoque, na busca da certeza do real, René Descartes afasta os métodos indutivos e trás para a metodologia a inferência dedutiva, ou seja, do geral para o particular, por meio das evidencias, analise, síntese e enumeração, levam a conclusões verdadeiras.

                                                       Neste cenário de curiosidade e busca pela modificação social surge á necessidade da metodologia, tão importante e desafiadora para os grandes cientistas, porém tão temida pelos jovens universitários.

                                                      A metodologia é a ousadia dos jovens cientistas na busca de reproduzir os conhecimentos e inovar os ideais, contribuindo para a modificação do mundo exterior.

Não devemos se contentar em crer para ver, mas buscar em nas inquietações ver para crer.